Tenho para mim que o otimismo é o filho da confiança. Claro, quanto mais eu confio, mais eu acredito que as coisas serão como eu imagino, ou seja, acontecerão da melhor forma.
A confiança é a forma mais elevada de motivação humana. Ela traz à tona o que há de melhor nas pessoas, mas, obviamente, exige tempo e paciência, para treinamento e aprimoramento para que a competência a ser demonstrada faça jus à confiança depositada.
O otimismo por excelência é aquele que considera que o mundo no qual vivemos é irrepreensível, pois deriva de um ser superior que o criou, e nós, que nele vivemos, somos insuperáveis e únicos também. A postura de acreditar que esse mundo é o melhor, ou pelo menos o mais necessário para nossa evolução, tem sido sustentada por muitos filósofos ao longo da história . Porém, para chegar ao otimismo e à raiz da vida, aniquilaram uma série de aderências da própria personalidade, que não lhes permitiam ver esse principio de otimismo e confiança.
Para muitos pensadores, Platão, Plotino, São Anselmo, São Tomás, etc…, ser otimista significa conhecer o sentido da vida, e ter confiança na máxima que diz: “Viver é crescer, evoluir e seguir os ciclos que se destinam à esse aprimoramento”.
Dentro do otimismo filosófico, confia-se em que, se as coisas não são perfeitas, ao menos é factível torná-las melhor.
O otimismo é, em última análise, uma chama que arde no coração do homem e que lhe permite, através da confiança, escrever sua história.
Por Dr. Edmilson Fabbri
